Um artigo no site The Tennessean revela que o Paramore e Jeremy Davis estão em uma disputa judicial em discussão sobre o cargo e lucros do baixista. Confira a tradução do artigo abaixo:
Paramore e seu ex-baixista – e membro de formação da banda – estão em uma disputa judicial para discutir se Davis era músico contratado da banda de pop-rock de Nashville ou sócio, com direitos iguais quanto aos royalties* da banda e lucros de turnês.
A empresa que administra o Paramore, Varoom Whoa, preventivamente processou Davis em fevereiro. Segundo o processo, Varoom Whoa tem como proprietária unicamente Hayley Williams.
Em uma separação aparentemente amigável, Davis deixou a banda em dezembro de 2015 através de um comunicado oficial na página do Facebook do Paramore.
Mas Davis alega que ele era sócio da empresa e tinha direito a uma divisão igual dos royalties, os lucros de turnês e outros rendimentos obtidos pela banda. Ele queria examinar os documentos financeiros, que não lhes foram fornecidos. Williams e Varoom Whoa alegam que ele era pago como músico contratado, não sócio.
Williams é a única que possui contrato com a gravadora Atlantic Records e paga os membros da banda como empregados.
“No entanto, porque ela queria promover um sentimento de camaradagem dentro da banda em relação a ela, os salários dos membros da banda incluem uma porcentagem sob os lucros de Williams”, diz o processo.
Davis apresentou em contra reivindicação na sexta-feira nomeando Varoom Whoa, junto com Williams e seu companheiro de banda, Taylor York. Outros gerentes de negócios da banda também foram nomeados réus.
Davis afirma que a banda foi fundada entre uma parceria entre ele e Williams. Até 2008, York era apenas empregado e só então entrou como parceiro na banda. Ele também afirma que era responsável pela tomada de decisões, incluindo contratações de músicos, gestão de palco e equipamentos, além de criar e gerenciar cenários e iluminação e uma série de outras funções.
“Desde então, e em qualquer outro momento, Davis, Williams e York dividiram igualmente todos os lucros líquidos gerados pela parceria, de qualquer forma e todas as fontes, incluindo, mas não limitado ao acordo feito pela Atlantic,” Davis afirma em seu processo judicial.
Anteriormente, Davis deixou o Paramore em 2004, mas retornou à banda um ano depois. Em dezembro do ano passado, a banda postou uma mensagem em sua página do Facebook sobre a saída de Davis.
Davis não é o primeiro membro a sair. Em 2010, o guitarrista Josh Farro e o baterista Zac Farro deixaram a banda em meio a um drama. “Estamos esperançosos para o futuro do Paramore e também animados para o que o Jeremy vai fazer a seguir. Obrigado por todo o apoio e crença em nós,” Paramore disse em dezembro. “Fez-nos faz continuar.”
Varoom Whoa está procurando um advogado para defender a tese de que Davis é apenas um músico contratado, que não é beneficiado pelos lucros da parceria de negócios, enquanto Davis quer que a empresa reconheça a parceria e o indenize pelos danos.
*Royalties – uma importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto, processo de produção, marca, entre outros, ou pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização. (f)
Tradução e daptação: equipe do Paramore BR
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