O quinto álbum de estúdio da banda segue sendo citado em diversas listas de melhores álbuns do ano. Dessa vez, os portais Noisey e Stereogum revelaram seus discos favoritos lançados em 2017 e o “After Laughter” não ficou de fora. Confira abaixo as posições e comentários de cada site!
Noisey: 33 – AFTER LAUGHTER
A geração dos millennials está deprimida e ama o som dos anos 80, então o quinto e melhor álbum do Paramore, “After Laughter” é o álbum da era que se conecta com todos os jovens que tem sentimentos ruins. Mas é realmente difícil expressar com maestria – elucidando de uma forma que não soe como sendo pura fetichização – os maus pressentimentos que Hayley Williams passa aqui. E ainda: “After Laughter” concretiza Williams como sendo a cronista de sua geração, de uma forma que muitos gostariam de ser: fazendo com que a ansiedade em viver e a necessidade de reconhecer sua própria dor soem como algo bom, estridente e repleto de sintetizadores. E o mais importante, ela reconhece que mesmo estando coberta por uma nuvem infinita, ainda pode existir uma luz: “They say that dreaming is free” (“Eles dizem que sonhar é de graça”), ela canta em “26”, momento mais tranquilo do álbum. “But I wouldn’t care what it cost me” (“Mas eu não ligaria se me custasse”) – Larry Fitzmaurice
Stereogum: 37 – AFTER LAUGHTER
Qualquer um que encontre um consolo passageiro expressando suas frustrações em um discurso no Facebook provavelmente consegue se identificar com o “After Laughter”. Vários compositores escrevem sobre a depressão e o desafeto, mas poucos conseguem fazer isso com a mesma franqueza que Hayley Williams trouxe para o último álbum do Paramore. Seja atacando o otimismo infundado (“Rose-Colored Boy”), o educado contentamento de fachada da sociedade (“Fake Happy”) ou a futilidade da fé em heróis (“Idle Worship”), ela acrescenta doses de um pessimismo surpreendente ao som pop-rock do Paramore, algo que seria difícil de digerir se a música não fosse tão contagiante e tão bem construída. Uma vez que você tenha se ajustado à transformação retro da banda, as músicas são uniformemente espetaculares – especialmente as baladas “Forgiveness” e “26”, nas quais a dor que rege as faixas mais agressivas é deixada de lado e convertida em algo bonito – Chris DeVille
Tradução e adaptação: equipe do Paramore BR