Alternative Press: as 10 melhores músicas desconhecidas do Paramore
Por em 2 de dezembro de 2015

Como descrito no título original da matéria, a Alternative Press listou os melhores “deep cuts” do Paramore, ou seja, as melhores músicas que apenas os fãs conhecem, b-sides e músicas que não são tocadas frequentemente no rádio. Leia abaixo a matéria traduzida:

O Paramore já tem uma carreira e tanto até esse ponto, com 4 álbuns fantásticos num percurso de 10 anos e um Grammy como recompensa. Após mudanças nos integrantes e no som da banda, o Paramore continuou produzindo singles de sucesso. No entanto, por baixo de todo esse sucesso, ainda existem faixas não muito valorizadas e raridades que a banda produziu ao longo do caminho. Nós montamos um top 10 das músicas menos conhecidas do Paramore, desde compilações, trilhas sonoras, b-sides e algumas ainda mais escondidas.

10. My Hero (Sound Of Superman, 2006)

Esse cover do Foo Fighters foi lançado próximo ao álbum All We Know Is Falling, enquanto os fãs esperavam para ouvir mais material da banda. A versão acústica é gentil e acolhedora.

9. Fences (Riot!, 2007)

Tudo é clássico no álbum Riot!, mas “Fences” se destaca nesse disco cheio de singles. A letra debochada e penetrante remete à nostálgica Hayley da era de “Misery Business”.

8. Oh Star (The B Sides, 2014)

“Oh Star” foi gravada em 2005, mas nunca oficialmente divulgada até o lançamento no álbum The B Sides, em 2014. Felizmente, a música será incluída na versão de 10 anos de All We Know Is Falling, junto com “This Circle”. A faixa apresenta os mesmos vocais e acordes distorcidos que lembram a parte mais escura do All We Know Is Falling, como “My Heart” e “Conspiracy”.

7. Native Tongue (Self-Titled Deluxe, 2014)

Essa faixa bônus do álbum Self-Titled é regada com pop. “Native Tongue” tem a vibe de um canção feliz de amor, que é constante no álbum, fazendo alusão a partilha de uma linguagem com seu amor: “And when you’re talking code to me, I can translate it.” (E quando você fala em código comigo, posso traduzi-lo).

6. Anklebiters (Paramore, 2013)

“Anklebiters” é curta, mas doce, irritada, mas incisiva. “Why do you care what people think / Are you hooked up to their leash?” (Por que você se importa com o que as pessoas pensam? Você está preso na coleira deles?) pergunta Williams ao som de uma bateria barulhenta e marcante, com notas que permeiam a base do pop-punk. A canção, apesar de ter menos de 3 minutos, é surpreendentemente eficaz.

5. I Caught Myself (Trilha Sonora Original de Crepúsculo, 2008)

De alguma forma, “Decode” conseguiu roubar toda a atenção sobre a segunda canção escrita pelo Paramore para a trilha de Crepúsculo. “I Caught Myself” é, de longe, muito mais interessante em termos de composição. Enquanto “Decode” quase perde um pouco do sentido, “I Caught Myself” é um produto muito particular e refinado da banda.

4. Decoy (The B-Sides, 2014)

Gravada em 2007, essa música exala energia de show, e deve ser por isso que a única vez na qual ela foi ouvida, antes do “The B-Sides”, foi durante as turnês da banda. É um mistério para mim a razão desta faixa nunca ter sido lançada oficialmente na época, já que ela caberia perfeitamente no “Riot!”. Pelo menos ela teve lugar nas turnês do “Riot!” e continua sendo uma das favoritas.

3. In The Mourning (Singles Club EP, 2011)

As acústicas do Paramore (“Misguided Ghosts”, “The Only Exception”) tem um canto especial no coração dos fãs, e provavelmente por isso, “In The Mourning”, foi tão bem recebida. Ela estreou em forma de livestream e mais tarde foi lançada no “Singles Club EP” na qual ela teve uma resposta muito positiva. Depois do lançamento, a banda a tocou ao vivo e fez um mashup com “Landslide” do Fleetwood Mac.

2. All I Wanted (Brand New Eyes, 2009)

O fato de não haver resquício algum dessa canção ao vivo é, talvez, a maior tragédia da carreira do Paramore. A batida da guitarra é perturbadora desde o começo e a voz de Hayley vem para complementar com uma serenata “Thinks of me when you’re out, when you’re out there/ I’ll beg you nice from my knees” (“Pense em mim quando não estiver, quando não estiver aqui/ Te peço gentilmente de joelhos”). A faixa, no entanto, conseguiu seu lugar nessa lista por conta da incrível transição para uma oitava acima no meio dela. Repito: como eles nunca tocaram ao vivo?

1. Last Hope (Paramore, 2013)

Tá bom, “Last Hope” não é tão desconhecida assim considerando que o clipe ao vivo alcançou 10 milhões de visualizações no YouTube. Mas é fácil entender: cada faceta da música é meticulosamente pensada, tanto na dinâmica quanto na melodia. A guitarra solitária na abertura é um começo leve para uma experiência de 6 minutos. Depois do fundo despencar para a bridge, a voz calma de Williams transmite versos maravilhosos. A bateria acompanha a batida de um coração “And the blood in these veins isn’t pumping any less than it ever has” (“E o sangue dessas veias não corre menos do que antes), a catarse ainda está em andamento quando todos os instrumentos se encontram novamente para o refrão. Lágrimas, toda vez. “Last Hope” vai inspirar mais tatuagens do que qualquer outra canção do Paramore e é, na minha humilde opinião, a melhor faixa de toda a discografia da banda.

Fonte
Tradução e adaptação: equipe do Paramore BR

 

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