Los Angeles Times: Paramore no teatro Dolby em L.A.
Por em 26 de maio de 2015

O site Los Angeles Times recentemente fez uma análise do show do Paramore no teatro Dolby, em L.A., no último dia 23. Leia a matéria traduzida abaixo:

Com o passar das décadas e das mudanças, a líder do Paramore, Hayley Williams veio se transformando numa anomalia cativante no cenário pop. Poucos, ou talvez ninguém tenha se demonstrado tão hábil e consistente a ponto de ter saído de pequenos palcos da Warped Tour para palcos de seu próprio cruzeiro, além de ter alcançado o topo das paradas de EDM, rap songs e participações em clipes da Taylor Swift. (Talvez Chris Cabba do Dashboard Confessional, Gerard Way do MCR e The All American Rejects) é algo excepcional que não nasceu de pura sorte.

Isto não era para ser esquecido durante a decoração pop-punk (podemos mesmo chamá-los de que mais?) dos membros da banda sábado à noite no teatro Dolby em Hollywood. O caso atlético, de alta octanagem foi apimentado com monólogos sentimentais e uma multidão com manobras deslumbrantes dignas da dramaticidade de tal local.

Isso não foi uma evolução limpa, tenha certeza; um turbulento 2010 com a divisão dos irmãos guitarrista e baterista Zac e Josh Farro tem perdurado em meio a contínua ascensão do Paramore liricamente. Mas o show que Williams e sua banda —membros originais, Jeremy Davis (baixo) e Taylor York (guitarra) e membros de turnê Justin York (guitarra) e Aaron Gillespie (bateria) – tem se aperfeiçoado nos dois anos desde o lançamento do seu disco auto-intitulado de 2013 onde permanece firme. Não há dúvida quanto à questão de saber se as pancadas eram inevitáveis no caminho para a metamorfose tão sublime.

Williams fez parte junto com Shirley Manson e Leeloo do “O quinto elemento” no sábado com uma energia geralmente reservada para instrutores aeróbicos particularmente entusiasmados. Ela pulou de um lado a outro ao redor do palco como marca registrada, sua voz – vastamente encantadora como cantora pop – levando energia através de um set list de 20 músicas, de duas horas, na sua maioria pelos seus dois últimos álbuns da banda, mas também com algumas estreias e cortes do segundo ano.

O tema central da noite foi lealdade. Amiga de longa data de Williams e ex-vocalista do Civil Wars, Joy Williams se juntou à vocalista do Paramore no palco para um dueto de uma forma arrasadora da empática “Hate to See Your Heart Break”; mais tarde, depois de um longo instrumental durante o qual Hayley Williams visitou a parte da orquestra e empolgados com a multidão, dois dedicados fãs foram convidados especialmente ao palco e foram entregues seus próprios microfones coloridos para ajudá-la a cantar (e head-bang) o hit da banda de 2007 “Misery Business.”

Entre as músicas, Williams lembra sobre a banda, tendo agora “tocado juntos há 13 anos,” num aviso dado em alto e bom som para que todos os fãs em todo o espaço do local notassem. (Em outro momento bastante oportuno, ela agradeceu a Copeland, outra banda de pop-punk-ish dos anos 2000 que convidou Paramore para sua primeira turnê, e que já abriu para o grupo.)

Um intervalo acústico em destaque foi produzido pelos irmãos York harmonizando em suas guitarras em ambos os lados da Williams como ela disse em narrativa, recordando o divórcio dos pais, casamento recente de Davis e sua “situação” (com Chad Gilbert do New FoundGlory) servindo de trampolins na sua evolução pessoal e crença na verdade.

Mas talvez o momento mais eficaz da noite veio com o desempenho do “Paramore” produzir em “(One of Those) Crazy Girls“, em um número de doo-wop teatral em que Williams interpreta uma abandonada, mulher pouco zelada que chama agora seu ex de “cem vezes” (entre outros comportamentos de tristeza).

Em vez de dar continuidade a trama – onde poderia muito bem ter transmitido a ideia errada sobre as intenções de Williams com a música – ela pediu para toda plateia “abraçar o seu louco interior”. Primeiro, ela convidou mulheres para cantar o refrão “I’m not one of those crazy girls”) de novo e de novo. Então, quando seu convite correspondente aos “rapazes” foi atendido pelo silêncio, ela rapidamente, decisivamente coagindo-lhes: “Nós não podemos ser as únicas que são loucas, e agora, meninos de Los Angeles, eu gostaria que todos admitissem também.”

E, por Deus, eles fizeram.

Fonte. 

Tradução e adaptação: Equipe Paramore BR.

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