Spin Magazine entrevista Hayley
Por em 30 de setembro de 2013

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Em um pequeno intervalo entre os shows na Wembley Arena, Hayley deu uma entrevista para a Spin Magazine e falou sobre a “Self-Titled Tour” e sua grande produção, as bandas de abertura, suas músicas favoritas de tocar ao vivo e o motivo do ukelele no novo álbum! Confira a tradução:

Spin Magazine: Vocês vão começaar a “Self-Titled Tour”, e é a primeira vez depois de muito tempo que vocês tocarão nessas arenas enormes dos EUA. Qual a diferença de tocar em lugares grandes como esses para os lugares menores de, digamos, 3 mil pessoas?
Hayley: Estamos muito animados. Um pouco nervosos também. Faz 3 anos desde que fizemos uma turnê decente nos EUA. Só pelo fato de nosso agente e nosso empresário acharem que podemos fazer uma turnê nessas arenas esse ano nos deixou muito empolgados. Estamos montando uma grande produção, a maior que já fizemos e a mair setlist de todas também. Parece real. E isso é tão maluco, porque quando estávamos no estúdio, nada parecia real. Parecia que a gente estava esperando que um piano caísse do céu! É insano que teremos uma turnê em arenas. Estamos prontos para mostrar a banda que podemos ser.

Spin Magazine: Essa turnê muda sua perspectiva em relação ao que a banda pode se tornar?
Hayley: O maior desafio foi escrever esse cd. Acho que crescemos muito durante os últimos álbuns nas quando começamos esse, nos sentimos diferentes. Ouvíamos as demos e pensávamos “isso é Paramore? É bizarro!”. Nos deixou muito animados. Nós simplesmente tínhamos que colocar ele no mundo, para que todos ouvissem. Foi algo muito importante para nós, e nos surpreendeu, acho que essa turnê nas arenas é próximo passo. Podemos trazer o álbum “Paramore” à vida. Vai ser um ótimo jeito para descobrir quem queremos ser, quem somos.

Spin Magazine: Alguma das músicas novas se destacou ao vivo de um jeito diferente do que você esperava?
Hayley: Começamos a tocar “Daydreaming”, e para mim, é muito bom tocá-la. Sinto como se fossemos a melhor banda do mundo quando tocamos essa música. É muito bom. “Last Hope” também é muito especial. Sempre soubemos que seria. Adoramos tocar as músicas agitadas, dando o nosso máximo possível nelas. São divertidas, mas algo que não sei se as pessoas sabem sobre nossa banda é quão emotivo nosso show pode ser. Milhares de pessoas cantando junto, com a mesma ideia, e talvez todas tenham sentimentos diferentes e se conectem de maneira diferente com cada música, mas mesmo assim, cantam juntas em uma voz única – para mim, isso é que é o Paramore.

Spin Magazine: Metric e Hellogoodbye vão se juntar a vocês nessa turnê. Já falou com alguma das bandas?
Hayley: Sim! A razão pelo qual temos ukelele nesse álbum é 100% por causa de um show que tocamos com Hellogoodbye no Havaí dois anos atrás, estávamos na boa com Forrest Kline e seu ukelele antes de subir ao palco. Imediatamente, quando chegamos em casa, compramos um ukelele e o utilizamos para o processo criativo. Então somos próximos do Helloogoodbye. Fizemos só um show com eles, mas parecer que foi mais. Não conhecemos ninguém da banda Metric, mas somos grandes fãs. Peguei o email da Emily e estou querendo escrever mas eu esqueço! Típico: eu esqueço tudo!

Spin Magazine: Desde que o cd saiu, vocês estão em turnê sem parar. Isso tornou difícil medir o impacto desse novo álbum?
Hayley: Tivemos aquele momento quando descobrimos que o álbum tinha chegado no número 1. Nos juntamos e comemoramos perto da minha casa no Tennessee. Foi uma sensação incrível, mas é engraçado como… não some inteiramente, mas você começa a trabalhar mais e começam as turnês, as coisas ficam bem agitadas. É fácil esquecer de se orgulhar e se animar. Não de um jeito desagradável, mas sempre vai ter algo novo para alcançar, algum novo objetivo. Começa a parecer uma corrida, mas quando diminuímos um pouco a velocidade o bastante para pensar “Estamos conseguindo, o álbum é número 1” – é a primeira vez que fazemos algo assim acontecer.

Spin Magazine: Falando em coisas novas, você tem um cruzeiro, Parahoy! no ano que vem. Quando decidiram que vocês precisavam fazer isso?
Hayley: Recebemos uma ligação do nosso agente. Ouvimos as ideias umas dos outros e essa foi uma daquelas ideias bizarras que ele nos trouxe: “Vocês já quiseram fazer um cruzeiro?” e a gente “Sabe, na verdade não, mas agora sim!”. É maluco, porque pesei que seria bom demais para ser verdade. Tipo, será que as pessoas realmente iriam gastar dinheiro para ficar presos num barco com música alta por todo o fim de semana? Mas então pensei, “Duh, claro que vão querer porque isso é demais!”

Tradução e adaptação: Equipe do Paramore BR

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