Rádio 98.7FM entrevista a banda; leia traduzida
Por em 24 de janeiro de 2013

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Paramore fez mais uma entrevista ontem (23/01) na rádio 987FM, uma rádio de rock alternativo de Los Angeles, no programa “Music In The Morning” com a locutora Kennedy, divulgando o novo álbum e single e falando algumas curiosidades sobre a gravação dos mesmos. Leia a entrevista com a banda traduzida por nós do Paramore BR logo abaixo:

K: Hayley, Jeremy e Taylor estão começando a turnê “Paramore” , e eles estão aqui no nosso estúdio! Obrigada por virem.

Todos: Obrigado!

K: Como é ter um “quarto livre” para o Paramore?

H: Nossa, você realmente pôs isso pra fora! (Risos) Todo o processo do álbum, sabe, no dia em que começamos a escrever até o último no estúdio foi muito excitante para nós porque foi realmente uma experiência. Aprendemos muito sobre a nossa banda, sobre como somos, como somos sendo uma banda, como somos sendo amigos, e, sabe, é realmente ótimo conseguir algo lá fora. É muito bom, realmente liberamos nossas tensões.

K: Como foi escrever as músicas? Porque vocês tiveram que voltar e regenerar todo o processo. Como foi isso?

T: Cada música é diferente… Honestamente, são todas diferentes. Eu não sei se sabíamos o que estávamos fazendo porque toda a nossa rotina anterior era fazer coisas que não deram certo. Às vezes Hayley tinha uma melodia ou uma letra que podíamos ter uma noção de como era e, às vezes eu colocava algo ukelele.

K: Você é tão hippie! (Risos)

T: Não, eu sei! É que às vezes eu estava em casa coçando a bunda e vinha algo para tocar e isso é legal porque cada som ganha algo diferente…

K: “Eu preciso da menor guitarra possível”, entendi o ponto!
(Risos)

H: Foi legal porque cada música veio de um jeito completamente diferente e se tentássemos forçar isso, ficava ruim! Era como “Eu desisto de música!”. E na hora de gravar apenas deixamos isso acontecer como uma surpresa e foi uma coisa boa, depois de tocar músicas por dez anos como amigos dentro do Paramore.

K: Vocês tinham apenas 14 anos quando começaram!

H: Sim, eu sei! (Risos) Taylor tinha 13! Então, é muito legal… É como se tivéssemos um novo começo no meio da carreira e isso é muito bom.

K: Foi um processo rápido escrever músicas? Porque personalidades podem lidar com qualquer coisa, em qualquer lugar, não importa onde… Você sabe que sempre terá uma que irá acabar com tudo ou deixar mais difícil. Então, esse processo foi rápido?

H: Foi… Devagar.

T: Foi devagar e eu acho que parte disso é que sentimos… Eu não sei, em muito disso, depois de tudo o que temos passado, sentimos liberdade para explorar coisas e ser criativos, além de ter tempo para as coisas.

K: Teve alguma inconstância específica de alguma sonoridade que vocês queriam chegar?

T: Não, honestamente, não.

H: Estávamos abertos. Nós ouvimos tantas músicas diferentes e essa foi a primeira vez na vida da banda que deixamos tudo isso fluir. Foi muito bom porque ninguém tentou acabar com ninguém. Estávamos tipo “vamos tentar isso, vamos tentar isso, vamos tentar isso”, não importava o que sentíamos. Vimos se valia a pena, se tinha um lugar ali… E, se não tivesse, seria muito óbvio.

K: O que inspira vocês para uma externalização?

H: Uma das mais estranhas inspirações e influências que tivemos foi que sentíamos todos juntos como o álbum “Paramore”, no final do dia e não me pergunte como, porque estamos mais surpresos com isso do que ninguém. Eu estou orgulhosa porque não tentamos ser um bando de idiotas forçando uma nova criação. Fomos “nós”, e foi real.

K: O álbum é chamado “Paramore” e, geralmente, as pessoas fazem isso quando é realmente O álbum. O que há de racional, da parte de vocês, por trás disso?

H: Isso que você disse sobre ser O álbum, é o que queremos. Eu posso morrer amanhã e dizer “minha vida valeu a pena. Está acabado. Aconteceu”.

K: Você forçou sua voz nesse álbum? Porque eu acho sua voz fenomenal.

H: Sim, eu tentei empurrar minha voz, nós tentamos nos empurrar. Eu tive alguns problemas com minha voz no passado, em muitos shows a minha voz estava falhando e dessa vez eu não tive esse problema. Então é muito bom ter tempo para esse álbum, trabalhar a minha voz para um nível que eu não estava habilitada a cantar depois de muito tempo. Honestamente eu me senti muito animada com essas gravações.

K: Tem alguma banda que vocês viram ao vivo que de alguma forma inspiraram vocês ou que fizeram vocês pensar no que irão fazer na estrada?

H: Sim, eu não tenho visto pessoalmente, mas eu assisti vídeos da banda da nossa mesma gravadora, 21 pilots. Isso realmente me inspirou. A música “Holding on to you” é incrível. Estou animada para vê-los ao vivo e talvez teremos muitas oportunidades de fazer shows com eles este ano.

K: Isso é definitivamente algo que não queremos perder! Obrigada pessoal por vir aqui. Paramore saíra dia 9 de abril e eu mal posso esperar!

Todos: Obrigado!

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